Lost Girl


Viciei nesse seriado canadense, que de primeira não me chamou a atenção (a sinopse não me pareceu muito interessante, quer dizer, como assim? Uma mulher que suga a energia sexual de homens e mulheres?). Mas não é que eu gostei? 


Lost Girl gira em torno de Bo, interpretada por Anna Silk, uma jovem súcubo que cresceu em um lar adotivo, sem conhecer sua verdadeira natureza. Ao ter sua primeira relação sexual, seus poderes surgem e ela mata o namorado, sugando toda a sua energia vital, fazendo com que ela fuja de casa e passe anos vivendo um pouco em cada cidade. 

Bo acaba conhecendo os Faes (Fadas (no entanto, no seriado o termo é utilizado como sinônimo de sobrenatural)), que além de súcubos, engloba os mais variados tipos de raças, como lobisomens, fúrias, vampiros, tritões etc. 

Esses Faes dividem-se entre Trevas e Luz, mas Bo se recusa a tomar partido e passa a agir como uma espécie de investigadora com a ajuda da humana Kenzi, interpretada por Ksenia Solo (e que, para mim, é a personagem mais divertida da série). 

A série Lost Girl tem como base uma lenda medieval que fala sobre uma raça de demônios que se alimenta dos desejos sexuais. Assumindo a aparência do desejo de homens e mulheres, esses seres invadem seus sonhos e sugam sua energia sexual, mantendo relações que os levam a exaustão ou até mesmo a morte. Esses demônios teriam origem no Jardim do Éden. Súcubo, feminino e íncubo, masculino. 

De acordo com as lendas, Lilith, a primeira esposa de Adão, abandonou o marido ao se recusar a ser submissa a ele durante uma relação. Quando fugiu do Jardim do Éden, tornou-se uma súcubo e se uniu a Samuel, um anjo caído. Os filhos que geraram eram demônios. Lilith acabou ficando associada tanto a prostituição quanto ao vampirismo. 

A série estreou no canal Showcase em 12 de setembro de 2010 e encontra-se na segunda temporada.

2 comentários:

  1. Que lendazinha mais machista, né? "Ai, não quis ser submissa então virou demônio e vadia". Fala sério! Enfim... Eu li a respeito de súcubos e afins num livro chamado "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Reza a lenda kardecista de que existem mesmo.
    Mas hoje em dia acho essas coisas todas muito fantasiosas, superstição.

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  2. Isso porque sempre, na nossa cultura machista-patriarcal, os homens foram/são os mais promíscuos (até porque a sociedade aplaude esse comportamento nos homens). Já pensou se a moda de colocar estátuas de ínculos e súcubos pegasse? Se na frente da casa de cada homem/mulher promíscuo tivesse uma estátua dessa, o mundo iria estar cheio de imagens de demônios, hahaha!
    Guria, preciso do teu e-mail pra te mandar um negócio que fiz (relutando em estudar umas leis chatas prum concurso ¬¬'). Nada profissional, só testando o photoshop. Mas se gostar, te mando o código todo pra você por no blog (é um "link me").

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